Edição #17 da Macarena

Colaboradors: Annie, Bazzinga!, Jevyan, Langel, Lilian, Nany, Vinnie.

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[domingo, 15 de junho de 2008]

Festas Juninas!


Observação da autora: Essa história é baseada em fatos verídicos vividos por esta que vos escreve. Mas não necessariamente nessa ordem cronológica

Junho!

Que mês tão bom esse... Dia dos namorados, festas juninas, provas de fim de semestre...

Mas vamos nos deter apenas nos aspectos bons desse mês (~pega as provas bimestrais e as joga longe). Bom, onde estávamos mesmo? Ah sim, festas juninas!

Aqui nesse fim de mundo que eu vivo (leia-se, interior de São Paulo) são algo tradicionalíssimo essas festas no decorrer do mês e mais, muitas se esticam pelo próximo, apelidadas de festas julinas. E eu como uma boa moradora e defensora dos nossos costumes (cof cof) venho escrever essa matéria que vocês estão lendo.

Bom, não vou falar sobre a origem da festa e essas coisa. Se quiserem saber procurem no Google. Vou falar de algumas experiências próprias minhas na organização e participação nelas.

Agora vamos ao que realmente interessa, já enchi muita lingüiça até aqui (olha, a auto correção do Word colocou trema na lingüiça. Será que ele ainda não sabe que ela foi excomungada da língua portuguesa?)

Acho que não é só aqui, mas vou falar apenas do que eu sei. No meu colégio, há um bom tempo, a festa junina é a única festa do ano que reúne os alunos fora do período da aula, e por isso é muito bem organizado, apenas pelos alunos. Eles vão para escola mesmo já acabado o período de provas e o das aulas conseqüentemente apenas para ver suas notas e ajudar na montagem da festa. Ano passado ela foi realizada em uma espécie de clube que existe do outro lado do quarteirão, mas para ficar mais fácil, abriram uma trilha na parte de trás da escola, aí o caminho fica mais curto (só para constar, minha escola fica do lado do campus da faculdade, ou seja, no meio do mato). Você praticamente não reconhece a escola, são papeis para se fazer aquelas bandeirinhas bregas que não combinam, mesas para limpar junto com aquelas estruturas das barraquinhas para arrecadar fundos para a escola, faixas, prendas, e o diabo a quatro. Mas é divertido arrumar, pois situações engraçadas sempre ocorrem, sem falar na interação entre aluno e professores. (o mais legal era ver a Lih ser carregada porque ela tinha quebrado o pé). Ta, não teve nenhuma graça até aqui, admito, e não vou contar como foi à festa final porque minha mãe não me deixou ir porque estava com dor de garganta (fazem de conta que aqui está aquele emoticon de “u underline u”).

Mas no sábado retornei a escola, com pouquíssimas pessoas e professores para a pior parte: trazer tudo de volta ao colégio e arrumar o clube.

Dá trabalho arrumar uma festa.

Mas agora vou relatar (nossa, que palavra chique) sobre uma festa junina mais tradicional, caseira.

É de uma vizinha minha que faz todo ano uma reza em louvor de Santo Antonio e depois tem uma festinha super boa, pelo menos na parte gastronômica. Praticamente todo tipo de comida típica: doce de leite, paçoca normal, paçoca rolha, pé de moleque (daqueles que você compra e aqueles caseiros, que grudam todo nos dentes, mas são uma delicia), cocada, bolo de cenoura, bolo de fubá, amendoim, pipoca, aquelas geleiazinhas coloridas, suspiro, enfim, um verdadeiro Oasis de comidas. Acho que é por isso que eu gosto tanto...

Sem falar nas bebidas, o tradicional chocolate quente bem quente e com doce de leite, quentão (que pra quem não sabe é uma mistura de gengibre com pinga acho... Enfim, é uma coisa que desce queimando, mas não é muito forte... No teor de álcool pelo menos) e vinho quente (que eu só experimentei uma vez e não gostei, tampouco lembro como era). Só algumas coisas me dão raiva: as músicas. E o pior é que minha família gosta, ou seja, são aquelas modas de viola do século passado direto. E aquelas roupinhas bregas. Ok, têm uns vestidos que são muito lindos, mas tem outros que...não sei não. E acho uma tonteira pintar a cara dos pirralhos para parecer barba, que não tem um dente, encher de sardas e coisas do gênero.

E eu nunca sei terminar um texto, considere isso um fim.

Conclusões finais: vá sem medo da balança e seja feliz! (:


By Elassëa.



por Equipe Macarena * 09:27

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