Edição #17 da Macarena

Colaboradors: Annie, Bazzinga!, Jevyan, Langel, Lilian, Nany, Vinnie.

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[sexta-feira, 22 de agosto de 2008]

Os Jogos Olímpicos

Muitos de nós já paramos para observar as diferenças entre o mundo dos trouxas e o nosso mundo, que apesar de tão próximos um do outro ainda conseguem ser tão distintos. Porém em um ponto podemos considerar os trouxas e os bruxos iguais, e esse ponto é o amor pelo esporte.

Como todos que já tiveram o (des)prazer de assistir as aulas de estudo dos trouxas já devem saber, os Jogos Olímpicos tradicionais se davam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia, e eram realizados como homenagem ao deus grego Zeus, que hoje em dia supõe-se que era apenas um velho gagá, mas que tinha sangue bruxo, fato raro até então, (o tempo que o velho gagá levava pra sair do monte Olimpo com sua varinha, confundida com um raio ¬¬ e fazia todo caminho até Olímpia devia ser de 4 anos! O suficiente pra ele voltar ao monte e chegando lá ter que voltar de novo pros próximos jogos, pobre Zeus..) esses jogos reuniam os maiores atletas de cada cidade estado na Grécia, mulheres e estrangeiros (bárbaros) eram proibidos de participarem, assim como os escravos.
Conta-se o caso de uma mulher que, vestida com roupas masculinas, disfarçou-se de treinador para entrar no ginásio e ver seu filho lutar.
O filho venceu a prova e a mãe, comemorando a vitória, deixou cair seu disfarce. Descobriram que era mulher...
Claro que tirando os escravos, mulheres e bárbaros não era qualquer outro zé mané podia participar, os atletas eram da classe mais alta da sociedade e treinavam desde crianças.

Aos vencedores, a glória..seriam citados em poemas, teriam bebida e comida de graça e estátuas em sua honra, mas só ao voltarem para suas cidades, afinal..zona no templo do titio Zeus não!
Nesse período Olímpia era tomada e retomada toda hora mas os jogos nunca deixavam de serem realizados, seja quem estivesse no comando da polis (cidade), pois arautos eram enviados a toda região grego anunciando a data dos jogos e uma trégua sagrada era estabelecida.

O primeiro atleta a vencer as Olimpíadas se chamava Coroebus, que recebeu uma coroa de folha de louros como prova de seus feitos, e assim se seguiu até o ano 394 d.C., quando o imperador Teodósio II ordenou sua interrupção, segundo ele os jogos eram pagãos.
"Pois é, jogos encerrados e agora as olimpíadas vão ser somente uma lembrança na nossa história, oh! e agora quem poderá nos defender?"- lamentavam-se os gregos e alegravam-se os troianos, até que surgido da França o Barão Pierre de Coubertin gritou "EU!"

É mesmo, não era bem um Chapolim da vida mas serviu e muito bem para trazer os jogos Olímpicos de volta, ainda admitindo somente homens, e como prova principal a maratona, homenageando o soldado grego que correu até Athenas para dar a notícia da vitória na guerra,percorrendo longa distância e morrendo após dar a notícia. Desde então muita coisa mudou, mas ao meu ver o fato mais importante e triste é o esporte não ter mais o poder de parar guerras, mas sim o contrário, contando pelas guerras trouxas de 1916, 1940 e 1944, anos que as olimpíadas não ocorreram, e até hoje, enquanto atletas buscam a glória em Pequim, guerras eclodem por toda parte, que vergonha hein tio Zeus, pega eles!

Dos 13 primeiros países participantes na primeira Olimpíada da era moderna, até os 204 representados em Pequim, muita coisa mudou, o esporte amador não existe mais nos jogos olímpicos e a frase de Barão de Coubertin já não vale mais nada, mas sempre é bom citá-la: "O importante é competir, e não vencer!".


Vinnie


por Equipe Macarena * 15:49

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